Nesta primeira edição do novo ano de 2010 e no inicio de uma nova década é normal que as pessoas desejem a trilogia de paz, dinheiro e amor, para a Humanidade, embora saiba que se trata de uma utopia!...
E digo isto, porque basta pensar nos milhares de crianças que, neste nosso Planeta morrem, apenas por estarem no sítio errado, há hora errada ou por “enganos” nos cálculos de atiradores…
E, se pensar nas crianças que são vítimas da escassez de alimentos, da falta de água, que vivem abaixo do limiar de pobreza…
Mas, se pensar no nosso País, ainda verifico situações com as quais não concordo e tudo farei para as eliminar, respectivamente: jovens licenciados sem emprego; o aumento exponencial do número dos desempregados; a crise é suportada sempre pelos mesmos, (os que cumprem com todas as obrigações fiscais); o aumento das desigualdades sociais, (apesar dos apoios do Governo da República), o número cada vez maior, de pessoas que são abandonadas à sua sorte e que vivem na rua …
E, se pensar no nosso Município, verifico que em pleno Século XXI, ainda há quem defenda medidas Maquiavélicas e o princípio de “Quem não é por mim, é contra mim”, tudo fazendo para eliminar ou reduzir (muitíssimo), o papel das oposições, (também elas, eleitas democraticamente), numa demonstração de “tiques” ditatoriais e autoritários, próprios de países latino-americanos ou de 24 de Abril de 1974…
Atendendo ao facto de estarmos a iniciar um novo ano e a que temos que definir objectivos, formulo votos que este traga tudo de bom para todos, nomeadamente que o desemprego diminua; que os jovens licenciados obtenham o seu primeiro emprego; que as crianças, não sofram com “erros” dos quais não têm qualquer culpa; que as desigualdades sociais diminuam; que aja um cada vez maior número de instituições sociais, que acolham as pessoas que não têm ninguém; que as entidades cumpram com as suas responsabilidades, que respeitem Protocolos assinados; que sejam eliminados, do nosso Município, “tiques” fascizantes.
Permitam-me que parafraseie, Eva Cassidy, no seu poema “Eu acredito”:
“Mas eu acredito, e quero continuar a acreditar!
Que um dia o mundo será melhor, quando cada um sentir em si o que é para si,
vencendo todas as barreiras do medo,
todos os paradigmas mentais,
todos os dogmas que os sufocam a si próprios...”
Só podemos concluir se atingimos ou não os nossos objectivos, do corrente ano, em 31 de Dezembro de 2010 e não se esqueçam que o Futuro de 2010, já começou….
Até breve...
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