Atendendo a que “entramos” na primeira semana oficial de campanha para as eleições Presidenciais de 23 de Janeiro, (e, uma vez, que há candidatos em campanha à dias, outros à semanas, outros à meses e outro, desde que tomou posse…), permita-me que partilhe a minha opinião Consigo, sobre os gastos supérfluos desta campanha.
Levando em conta, o difícil momento que o País, a Europa e o Mundo, está a atravessar em termos financeiros, gostaria de saber a sua opinião sobre se acha razoável, o Estado, gastar cerca de 6 milhões de euros, numa campanha Presidencial?
É que este valor, é suportado por todos nós, cidadãos/contribuintes, para que seis candidatos, possam fazer a sua campanha unipessoal ao mais alto cargo da nação…..
Não acha, que são perfeitamente desnecessários os custos com a campanha do actual Presidente, considerando, que só esta, ascende a 2,5 milhões de euros, (isto porque o candidato, disse aos media, que ía fazer uma campanha “com custos controlados”, ….. o que faria, se os mesmos não estivessem controlados….) em termos práticos, vai ser o que mais dinheiro vai levar dos “bolsos“ dos contribuintes….
Será plausível, que Portugal tenha no Supremo cargo da Nação, e como representante de todos os Portugueses, alguém que consegue falar ao mesmo tempo que come bolo-rei; que tem imenso poder, mas na hora de o assumir, não o exerce; que diz que não é político, embora tenha sido Primeiro-ministro e Presidente da República; que tem imensas responsabilidades nas dificuldades que hoje o País atravessa, mas, que se diz, “não político”; que, por opção pessoal, não esteve presente no funeral do Prémio Nobel da Literatura, José Saramago e finalmente, que quando se lhe colocam algumas perguntas “difíceis”, opta, por não responder aos jornalistas….
Além deste candidato e quando se olha para o espectro que nos é colocado, para optar na melhor escolha para Presidente da República; verificamos que as alternativas são as seguintes:
Temos um candidato que insiste em o ser, depois de ter sido responsável há cinco anos, pela eleição do actual Presidente da República e recandidato; outro é-nos apresentado, apenas para “segurar” o eleitorado comunista; pela primeira vez, temos um candidato à Presidência da República insular, que gosta de comer “pastéis de Belém”;ainda nos surge, um Deputado candidato a Presidente da República e, outra novidade, um independente, (ligado às causas humanitárias).
Numa altura, em que as pessoas acreditam pouco, muito pouco, ou nada em políticos, talvez, seja este o “candidato da oportunidade”, em que o eleitorado se reveja, apesar de não ter qualquer experiência política.
Mas, no conjunto, ainda nenhum deles nos apresentou uma medida, para que possamos sair desta crise…
Por isso, dia 23 de Janeiro, das 8 às 19 horas, não permita que outros decidam por Si, exerça o seu direito cívico de votar. Faça como eu, vote em consciência...
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