Estamos a, pouco menos de 30 dias, do próximo acto eleitoral – eleições legislativas, as quais e na minha opinião, serão as mais importantes dos últimos 37 anos de Liberdade, em Portugal. Digo isto, numa altura, em que é fácil saber distinguir o Partido Socialista dos outros partidos da oposição.
Lembro, que estamos em plena época eleitoral, porque os partidos da oposição, da direita à esquerda, rejeitaram as medidas apresentadas pelo Governo, do Plano de Estabilidade e Crescimento, (PEC) – 4; sendo “curioso” ver que decorridos cerca de 40 dias ainda nenhum deles apresentou uma medida que fosse, alternativa às definidas no PEC – 4, e que serviu de base negocial com a “troika”, constituída pelo Banco Central Europeu, (BCE); pelo Fundo de Estabilidade Financeiro Europeu, (FEFE) e pelo Fundo Monetário Internacional, (FMI).
Assim e contra os desejos dos “Profetas da desgraça”, que antecipavam “cortes” nas reformas até aos 600 euros; despedimentos na Função Pública e que estes trabalhadores, ficariam sem subsídio de férias e de Natal; entre outras medidas, verificou-se que o Primeiro-ministro em funções e o Ministro das Finanças, negociam (muito) bem com a “troika”, por forma a que o “aperto” financeiro, fosse minimizado nos bolsos dos Portugueses, fundamentalmente protegendo as famílias da “classe média”…
Mas, chegados a esta situação (anómala), devido à falta de supremacia dos interesses nacionais em relação aos interesses eleitorais do maior partido da oposição, os Portugueses, vão ser chamados a exercer o direito cívico de se pronunciarem de uma forma livre, no próximo dia 5 de Junho, das 8 às 19 horas.
Se, os Portugueses preferirem, a privatização da Caixa Geral de Depósitos, da Segurança Social; do Sistema de Educação; do acesso ao Sistema Nacional de Saúde; os despedimentos na Função Pública; os Despedimentos sem justa causa, votem o actual maior partido da oposição.
Se, pelo contrário, quiserem manter as funções sociais do Estado, como:
Educação, para TODOS;
Saúde, para TODOS, e não apenas para quem tem dinheiro;
A manutenção da Segurança Social e da Caixa Geral de Depósitos, (como garante do sistema bancário nacional), então, só podem VOTAR PS e dessa forma, lutar contra os “profetas da desgraça”.
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