Numa época em que todos opinam sobre o desenvolvimento sustentável convém definir de que estamos a tratar. Afinal, qual o conceito de desenvolvimento sustentável?
Desenvolvimento sustentável é um conceito de desenvolvimento capaz de responder às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de crescimento das gerações futuras. Visa melhorar as condições de vida das pessoas, preservando simultaneamente o meio ambiente envolvente a curto, médio e, sobretudo, longo prazo.
O desenvolvimento sustentável comporta um triplo objectivo: um desenvolvimento economicamente eficaz, socialmente equitativo e ecologicamente sustentável.
Para fomentar desenvolvimento sustentável, o poder político deve escolher medidas adequadas que procurem limitar os efeitos nefastos dos transportes e dos riscos sanitários, melhorar a gestão dos recursos naturais, combater a exclusão social e a pobreza na Europa e no mundo, bem como, combater as alterações climáticas e limitar as suas consequências.
Uma das abordagens necessárias à resolução de problemas de conservação de espécies é perceber como é que estão relacionados com o bem-estar das populações Humanas.
O crescimento económico tem sido um objectivo estratégico nas políticas governamentais ao longo de muitas gerações. Isso tem gerado consequências ambientais negativas, sendo a principal, a extinção de espécies. Com a drástica diminuição da biodiversidade, diminui também, a sustentação da vida, reduzem-se alguns dos processos naturais; perde-se o património genético de espécies, aumentam os níveis de poluição, etc…
Além da extinção de espécies, verificamos uma grande disparidade da distribuição de riqueza entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Estando a diversidade biológica concentrada nos países em desenvolvimento, é também aí onde há mais pressão para a sua destruição.
O desenvolvimento sustentável é considerado como a solução que permite a harmonia entre o crescimento económico e a conservação da Natureza. Apesar de ser um conceito algo ambíguo, implica necessariamente um desenvolvimento que garanta a manutenção da biodiversidade. É necessário que haja cooperação técnica, logística e de conhecimentos, entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, visando a resolução dos problemas supra referidos.
A gestão adequada de recursos naturais a nível global é também uma condição essencial para evitar a extinção de mais espécies, sendo necessário criar incentivos económicos para a conservação de espécies. Por exemplo, a destruição de florestas naturais está a causar uma quebra de produção dos solos a nível mundial. A importância das florestas na produção agrícola é devida à reciclagem de nutrientes mas também à retenção eficiente dos solos contra a erosão. Pelo que seria benéfico e rentável a longo prazo incentivar a manutenção de parte das florestas, especialmente em áreas de declive acentuado e com elevados níveis de precipitação. Do mesmo modo, é também importante incentivar economicamente a adopção de energias não poluentes, a redução do consumo de energia e de recursos naturais, a reciclagem de produtos, etc...
Em conclusão, o crescimento económico tem de estar em harmonia com a Natureza, que é a base onde assenta. Para tal, é necessário resolver alguns dos problemas das populações Humanas, pois são estas que promovem a degradação ambiental. A continuar a aumentar o fosso existente entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, o bem-estar das pessoas será difícil de atingir e o ritmo de extinção de espécies irá continuar a crescer.
Assim, será necessária uma cooperação entre países ricos e pobres que possibilite a conservação de espécies. A solução para a manutenção da diversidade biológica implicará um desenvolvimento sustentável que satisfaça as necessidades Humanas sem comprometer a conservação da Natureza.
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