Permitam-me
que, enquanto cidadão e um dos responsáveis autárquicos pela vinda para a Vila
da Madalena de duas agências bancárias, nomeadamente do Banco Santander, a 13
de Julho de 2007, (tendo encerrado em 13 de Julho de 2013) e da Caixa Geral de
Depósitos, a 30 de outubro de 2009, possa partilhar convosco, o meu sentir
sobre o assunto supra.
Desde o mês de
dezembro do ano de 1989, que se desenvolveu, por parte dos responsáveis
autárquicos da Madalena, um trabalho de aproximação junto de um número
significativo de instituições bancárias, no sentido de verem satisfeita uma das
"velhas" ambições da população local: ter uma agência bancária.
Foi efetuado,
desde então, uma série (enorme) de reuniões, visitas de trabalho, deslocações a
Lisboa, levantamento de possíveis locais de instalação do balcão/agência, até
que no meu primeiro mandato autárquico, como presidente de junta, mais
precisamente, no dia 15 de novembro de 2002, conseguimos instalar uma caixa de
pagamento automático (ATM) pública, na "Casa da Cultura da Madalena",
(o que permitia a sua utilização 24/24 horas e 365/365 dias por ano).
Atendendo ao
elevado movimento constatado, a 13 de julho de 2007, participei (com enorme
prazer), na cerimónia de inauguração da agência da Madalena do Banco Santander,
num espaço localizado, no Largo da Cabine (zona central da Freguesia da
Madalena).
Apesar de ter
conseguido a instalação da primeira agência bancária na Madalena, continuamos a
lutar em prol dos Madalenenses e, na abertura de uma segunda agência ou balcão
bancário, numa outra zona da Madalena.
Assim, desde
que o executivo da junta de freguesia tomou conhecimento do plano de urbanização nas antigas pedreiras,
acompanhamos com extrema atenção, todo este processo, nomeadamente a inclusão
de 15 dos 20 trabalhadores do “Plus” (hoje “Pingo Doce”) e, em particular, a
construção de um edifício na Rua Escola do Maninho, (entrada principal da
Madalena), com todos os requisites, para aí ser instalada uma agência bancária.
Ao mesmo tempo,
fomos efetuando uma série de reuniões com diretores regionais e deslocações a
Lisboa, para reuniões/encontros com a administração e quadros superiores da
CGD, manifestando o nosso interesse na instalação de uma agência desta
prestigiada instituição de crédito, na Madalena.
Foi com
satisfação, que vimos estas negociações, sido coroadas de sucesso, com a
abertura da agência bancária da Madalena, a 30 de outubro de 2009, (meu último
ato público, enquanto presidente de junta da Vila da Madalena).
Assim, é com
profundo lamento, que constato que nos últimos seis anos, o executivo local,
assiste impávido e sereno ao encerramento de uma série de serviços à disposição
dos Madalenenses, nomeadamente, das duas agências bancárias na Vila da
Madalena, obrigando a população local, a dirigir-se às freguesias vizinhas de
Valadares ou de Canidelo, para tratar de um qualquer assunto financeiro, bem
como, ao encerramento, da Estação dos CTT, que passou a loja dos correios numa
superfície comercial e ao encerramento do único equipamento hoteleiro na Vila
da Madalena,
Atendendo que a
elevação da povoação da Madalena a Vila, se verificou a 12 de junho de 2009,
cumprindo a totalidade dos requisitos, da Lei nº 11/82, de 2 de junho, parece,
que o executivo local, está a fazer tudo, para que a Vila da Madalena, perca
este título…
Finalizo reafirmando que, como sempre
estive (ao longo de 24 anos), estou à disposição da população da Vila da
Madalena.
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