terça-feira, 1 de junho de 2010

Como os países da Zona Euro, estão a enfrentar esta crise financeira, económica e social, que o “Velho Continente”, está a atravessar? E Gaia?

Dos diferentes países que pertencem à Zona Euro, só a Áustria; Malta; Luxemburgo e Chipre, ainda não apresentaram, “pacotes” de austeridade significativos.

Assim e efectuando uma análise aos dados do Eurostat, no que respeita ao Défice orçamental, em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), referente a 2009, verificamos que o valor mais elevado, corresponde à Irlanda, (14,3%) e o mais baixo, corresponde à Finlândia, com 2,2%. Portugal, apresenta o valor de 9,4% PIB.
Mas, esta crise financeira, que teve as suas repercussões económicas e sociais, está a ser “combatida” da seguinte forma:
Alemanha:
Aumento de impostos; redução dos gastos do Estado e redução do subsídio de desemprego e prestações sociais.
Bélgica:
Aumento de impostos; redução dos gastos do Estado e redução do subsídio de desemprego e prestações sociais.
Dinamarca:
Redução dos gastos do Estado; redução do subsídio de desemprego e de outras prestações sociais e corte nos salários dos políticos.
Eslováquia:
Redução dos gastos do Estado.
Eslovénia:
Redução dos gastos do Estado; reforma da segurança social e da saúde e contenção nas despesas dos funcionários públicos.
Espanha:
Aumento de impostos; redução dos gastos do Estado; restrições às admissões no Estado; redução do subsídio de desemprego e de outras prestações sociais; Reforma da Segurança Social e corte nos salários dos políticos e corte nos salários dos funcionários públicos.
Finlândia:
Aumento de impostos e redução dos gastos do Estado (retirada dos apoios anticrise)
França:
Aumento de impostos; redução dos gastos do Estado e redução do subsídio de desemprego e prestações sociais; aumento da idade de reforma e congelamento nas admissões do Estado.
Grécia:
Aumento de impostos; redução dos gastos do Estado; restrições às admissões no Estado; redução do subsídio de desemprego e de outras prestações sociais; Reforma da Segurança Social; corte nos salários dos políticos e corte nos salários dos funcionários públicos.
Holanda:
Aumento de impostos; redução dos gastos do Estado; restrições às admissões no Estado; aumento da idade de reforma (67 anos)
Itália:
Aumento de impostos; redução dos gastos do Estado; restrições às admissões no Estado; Reforma da Segurança Social e corte nos salários dos políticos e corte nos salários dos funcionários públicos.
Irlanda:
Aumento de impostos; redução dos gastos do Estado; restrições às admissões no Estado; redução do subsídio de desemprego e de outras prestações sociais; Reforma da Segurança Social e corte nos salários dos políticos;
PORTUGAL:
Aumento de impostos; redução dos gastos do Estado; restrições às admissões no Estado; redução do subsídio de desemprego e de outras prestações sociais; corte nos salários dos políticos, tendo ainda sido obrigado a aumentar o IVA, o IRS e IRC
Reino Unido:
Aumento de impostos; redução dos gastos do Estado; restrições às admissões no Estado; redução do subsídio de desemprego e de outras prestações sociais; corte nos salários dos políticos.

Atendendo a que Portugal, está “abraços” com uma conjuntura internacional de crise financeira, económica e agora social, o que fazer para melhorar a vida (e a carteira) dos Gaienses?

Não acham exagerado os eleitores de Gaia, pagarem as taxas e impostos, sempre pelo máximo? (IMI/ Derrama, etc)
Não acham que numa altura de crise, as Águas de Gaia, deviam deixar de cobrar o aluguer de contadores, (agora chamada “taxa de disponibilidade”)?
Não acham ilógico, os moradores de Gaia, pagarem a água (captada em Crestuma) mais cara que no município vizinho do Porto?
Não consideram uma afronta, numa altura de crise, o orçamento da Câmara de 2009, ter transferido, para apenas cinco, (Águas de Gaia; Gaianima; Parque Biológico; Gaiasocial e Amigaia), das muitas empresas municipais de Gaia, 60 Milhões de euros?
Não acha que está na altura de se racionalizar e de se reorganizar as empresas municipais?
Porque não extinguir algumas empresas municipais; fundir outras e reduzir os custos de outras?
Porque não reduzir o número de assessores; adjuntos e de pessoas que “vieram de longe” a Gaia, apenas para ocupar um cargo?
Será, que os gaienses, estão a suportar “estruturas” partidárias? E a “alimentar” financeiramente a ambição de uns quantos?
Cara(o) Gaiense, depois de ler esta crónica, de certeza que está com dúvidas entre aqui permanecer ou mudar de município, (onde o nível de vida seja mais barato e onde exista a mesma ou mais qualidade de vida).

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