sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Os investimentos do Governo, no Sector da Saúde, em Gaia

Os Governos liderados pelo Eng. José Sócrates, fizeram, estão a fazer e vão continuar a fazer, um forte e determinante investimento no sector da saúde, em Gaia.
No primeiro Governo Sócrates, os investimentos efectuados, rondaram os 3 milhões de euros e foram os seguintes:
Construção do Centro de Saúde de Arcozelo e de Canidelo. Além de ter contribuído, decisivamente, para a requalificação do Hospital N.ª Sr.ª da Ajuda – Espinho, (hoje integrado no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho).

Na presente Legislatura, está em construção, o Centro de Reabilitação do Norte – CRN, (ex-Sanatório Marítimo do Norte), na Vila de Valadares, num terreno com uma área total de 49.965 m2, com uma área de construção de 23.791m2. Trata-se de um investimento superior aos 40 milhões de euros, cuja conclusão está prevista para Novembro de 2011.
O CRN, inclui uma perspectiva abrangente da Reabilitação, incluindo, também, uma dimensão social englobando, por exemplo, as áreas de educação/formação e de integração (familiar, social e profissional).
Existirão consultas das várias especialidades (Medicina Física e de Reabilitação, Neurologia, Ortopedia e Traumatologia, Reumatologia, Medicina Interna, Psiquiatria, Urologia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, etc…) e a possibilidade de avaliações conjuntas da equipa de reabilitação coordenada pelo médico fisiatra, segundo as necessidades específicas de cada caso: enfermagem de reabilitação, fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, psicologia clínica, ortoprotetesia.
O CRN disporá de 8 Gabinetes de Consulta e a possibilidade de efectuar cerca de 22.000 consultas/ano.
Para a efectivação e implementação dos diversos programas de Reabilitação, em que intervirão os elementos da equipa multiprofissional, serão necessários os seguintes meios:
Ginásios de fisioterapia /cinesiterapia e respectivas salas de apoio; Ginásio para reabilitação pediátrica e respectivas áreas de apoio; Cabinas para electroterapia e massoterapia; Cabinas para cinesiterapia respiratória; Gabinetes/salas de terapia ocupacional; Sala de ortóteses e ajudas técnicas; Gabinetes para terapia da fala; Gabinetes para neuropsicologia / reabilitação cognitiva; Gabinetes para reeducação vesico-esfincteriana / bio feedback e hidroterapia (piscina, tanque de marcha, turbilhões de Hubbard e Lo Boy).
A lotação do internamento, no CRN, será de 100 camas, distribuídas por 5 áreas: Reabilitação Geral (15 camas); Reabilitação Pediátrica (10 camas); Reabilitação de Lesões Medulares (25 camas); Reabilitação de TCE (15 camas); Reabilitação de AVC e outros doentes neurológicos (35 camas).

Além deste importante investimento, está para breve, a abertura de concurso público, para a construção do novo Hospital de Gaia, (nos terrenos do Hospital Eduardo Santos Silva), por cerca de 400 milhões de euros; assim como a construção do Centro de Saúde de Vilar de Andorinho e da Vila da Madalena, num total de 2,5 milhões de euros.

Permitam que me detenha, um pouco mais, sobre este último investimento público e relevante serviço de saúde, para os Madalenenses:
Desde 1997, que os executivos da Vila da Madalena, “lutaram”, pela construção de um novo Centro de Saúde. Assim e devido à pressão exercida pelo executivo da junta, no mandato 2005/2009, junto do Ministério da Saúde, conseguiu-se, pela primeira vez, a inclusão da construção do Centro de Saúde da Madalena, no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), em 2007.
Desde então, tem-se desenvolvido todo o trabalho burocrático, para que o Centro de Saúde da Vila da Madalena, se transforme numa realidade, (o mais rapidamente possível), ao serviço dos 15000 utentes.
Ambiciona-se que as obras, tenham inicio durante o corrente ano. Prova disso, o facto da abertura do Concurso Público, para execução deste investimento, se realizar, dentro de pouco tempo.

                       Centro de Saúde da Vila da Madalena – Rua Maestro José Pereira de Castro

Para concluir, diria que apesar do Sr. Primeiro-ministro, Eng. Sócrates, saber que o executivo municipal é composto, na sua maioria, por eleitos do principal partido da oposição ao Governo.
Mas, tendo por objectivo melhorar as condições de acesso à saúde, aos 300 mil portugueses que moram em Gaia; demonstrando assim, um elevado sentido de Estado; vivência democrática; respeito pelas livres opções das populações; (ao contrário de outros, que num passado recente, discriminaram cinco Presidentes de Junta, democraticamente eleitos, apenas por estes, não terem as mesmas opções políticas), os Governos do Eng. Sócrates investiram, (ou vão investir, até ao final da legislatura), um valor superior aos 445 Milhões de euros, só no sector da Saúde, em Gaia.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Para quando a ampliação (URGENTE) do cemitério da Vila da Madalena?

Entrada principal do cemitério da Vila da Madalena
Nesta crónica vou abordar um tema muito sensível mas, ao mesmo tempo, que preocupa imenso os autarcas.
    Os autarcas em geral e os autarcas das freguesias predominantemente urbanas, em particular, defrontam-se com um novo paradigma – a gestão do espaço, dos cemitério locais.
Assim, nas cidades médias e nas grandes cidades, onde a densidade populacional é maior e dentro destas, nas suas freguesias predominantemente urbanas, verifica-se, cada vez mais, “pressão” urbanística. Com ela, o aumento demográfico e, naturalmente, um expectável elevado índice de mortalidade.
    No caso do Município de Gaia, (com 300 mil habitantes), esta situação, é por demais evidente. Acresce o facto de, (no mandato anterior), o executivo municipal, avançou e recuou na construção e exploração do cemitério municipal, cujo imbróglio, (que se ficou a dever ao cancelamento do concurso público), andar, ao que parece, pelos Tribunais.
    O que levanta sérias e legitimas preocupações aos autarcas de freguesia, cujos espaços dos cemitérios, estão a chegar ao limite, como sejam o caso de Vilar do Paraíso (apesar de já ter iniciado a ampliação do cemitério existente); Santa Marinha (atendendo a que dá apoio à freguesia da Afurada); Canelas; Valadares e Madalena.
    Permitam-me que refira a título de exemplo e sendo uma das 24 freguesias do Município de Gaia, tendo em 12 de Junho de 2009, sido elevada à categoria de Vila, a Madalena teve ao longo dos últimos 20 anos, um desenvolvimento inquestionável e sustentado.
Atendendo aos serviços existentes na Vila; à sua proximidade com o centro do Município; à sua excelente localização na Área Metropolitana do Porto, servida por uma boa rede de transportes públicos, (STCP; CP; Espírito Santo); tudo isto fez com que a Madalena se tenha transformado num pólo de atracção demográfico, cujo crescimento ascendeu aos cerca de 12.000 habitantes dos quais, cerca de 9.000, são recenseados.
    Desde a última década do século passado, uma das preocupações dos executivos locais, prende-se com a ampliação do cemitério local. Este processo, que se “arrasta”, há cerca de 16 anos, tem tido alguns avanços e recuos, encontrando-se neste momento, parado.
    De realçar que, se o executivo da junta da Madalena, (no mandato anterior), não tivesse construído 53 sepulturas gerais, há muito que pessoas falecidas, da Madalena, teriam sido inumadas, fora da Vila. Actualmente o cemitério da Vila da Madalena conta, com cerca de 20 sepulturas gerais desocupadas, o que é manifestamente pouco (atendendo à população existente, (sendo esta, constituída na sua maioria, por pessoas com mais de 60 anos); o incremento habitacional que se faz sentir, levará ao crescimento demográfico).
    O projecto de ampliação do cemitério, prevê a construção de 400 sepulturas gerais; de 50 jazigos e de 100 ossários; permitindo ainda, a criação de um acesso directo para viaturas fúnebres, viaturas de recolha de resíduos sólidos, bem como, o acesso a pessoas com mobilidade reduzida.
    Com a futura e urgente ampliação do cemitério da Vila da Madalena, reorganizar-se-á, um dos mais antigos e emblemáticos, lugares da Vila, (senão o primeiro) – Lugar da Igreja – na zona compreendida entre a Rua David Vaz Martins; Rua do Carvalheiro; Rua da Aldeia Nova e Rua da Igreja.
    Apesar de incluída em vários Planos de Actividade municipal, (de gestão do actual Presidente de Câmara), a ampliação do cemitério da Madalena, tem sido sucessivamente adiada, demonstrativa da falta de vontade do executivo municipal, em quer resolver um dos problemas que mais aflige os 12.000 habitantes da Vila da Madalena.
    Para finalizar, diria que nunca é demais chamar a atenção dos responsáveis, para o caso de poder haver um acidente, em que faleçam 20 ou mais pessoas, (que não tenham jazigos de família), ficando, nesse caso, o cemitério completamente ocupado, tendo o executivo local que solicitar a outra freguesia, autorização para inumar os corpos de moradores/eleitores da Vila da Madalena.
   Atendendo que agora, o executivo local é da mesma “cor partidária” do executivo municipal, para quando a ampliação (URGENTE) do cemitério da Vila da Madalena?



sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Será que impera, em Gaia, a “Lei da rolha”?

Caras (os) Leitores.

         Em sequência das minhas últimas crónicas relacionadas com o associativismo, intituladas “Tipos de apoio ao movimento Associativo”, pude verificar, que ao longo destes 36 anos de Liberdade, verificou-se um substancial aumento do número de instituições, sejam elas de cariz cultural, desportivo, recreativo e social (as mais “clássicas”); bem como emergiram outros tipos de associativismo: de consumidores; de apoio à vítima; juvenil e de estudantes; ambiental e ligados à ecologia; de pais e da família; da pessoa com deficiência; a partir da década de oitenta do século passado, verifica-se o crescimento exponencial das Instituições Particulares de Solidariedade Social, (IPSS); tudo isto, para referir que o poder político, sempre apoiou financeiramente ou de outra forma, o movimento associativo, fazendo com que este se fortalecesse e contribuísse para fomentar na população, o gosto pelas artes, pelo desporto, pelo recreio e pela solidariedade, neste nosso país.
       Vem isto a propósito de uma carta que as instituições do Município de Gaia receberam, do executivo camarário, informando as respectivas direcções, que não haverá apoio ao movimento associativo nos próximos 2 (dois anos).
Tal atitude, não deixa de ser estranha, além de todos percebermos o seu limite temporal…
       Se, o Município de Gaia, (como é do conhecimento público), é o segundo que mais deve (270 milhões de euros…) e dos que mais tarde paga a fornecedores, (12 meses…), porque razão tem que ser o movimento associativo, (que tão relevante serviço presta ao Município), a “pagar a factura”?
       Apesar de sabermos que a conjuntura económico-financeira, não é a melhor, (também sabemos que o excessivo débito da câmara, é anterior à crise que assolou o Mundo, a Europa e Portugal em especial, pelo que nada tem a haver com esta crise global, que Portugal e o resto do mundo, estão a sentir); mas, porque não dá a câmara um “sinal” de contenção e de solidariedade com o difícil momento que as instituições de Gaia estão a atravessar e reduz o número (exagerado) de assessores e outros que tais, que “povoam” a câmara e as várias empresas municipais? (com todas as “mordomias” implicadas e cujos elevados custos, são suportados pelo orçamento municipal; ou seja, através da cobrança de taxas e licenças elevadas e dos nossos impostos…).
       Estou certo que se a câmara, efectuasse uma redução destes, pensando em termos de rendibilidade, eficácia e de eficiência, e com esses milhares de euros “poupados”, (em despesa corrente) e os investisse nas colectividades, (despesa de capital) teríamos, certamente, um município mais solidário, além de um movimento associativo mais sustentado …
       Por outro lado, não se compreende, como o numeroso e rico (devido à diversidade e qualidade) movimento associativo de Gaia, não veio, ainda junto da opinião pública, levantar a sua indignação e protesto, com o que o executivo municipal lhes está a fazer?
       Será que a direcção da Associação das Colectividades de Gaia, concorda com esta situação?
       Será que esta direcção foi “aconselhada” a fazer de conta que “não sabe de nada” e por isso não informa a população do que se está realmente a passar, em Vila Nova de Gaia? (pois caso contrário, poderá ficar sem comparticipações financeiras da câmara até 2013?... embora esta anómala situação, a efectivar-se, poderá “complicar” os próximos resultados eleitorais de Outubro de 2013 e a ambição daqueles, que já se estão a perfilar; pelo que, é melhor que esta situação, não se verifique…)
       De facto, o que fizeram “de mal”, as instituições de Gaia à câmara, para ficarem (como “castigo”), sem comparticipações financeiras, durante 2 (dois) anos?
      Não será esta mais uma medida do executivo municipal, tipo a “suspensão da taxa de acessos”, (mais conhecida como taxa das rampas), que ficou suspensa, por 2 (dois) anos (… 2009 e 2010…), vá-se lá saber porquê?
      Atendendo a estas dúvidas, questiono: será que impera em Gaia, a “Lei da rolha”?

sábado, 14 de agosto de 2010

O Poder atrai.... Hipócrisia.

Nesta crónica, resolvi analisar a nossa sociedade e vou “falar-vos” de um sentimento que o poder atrai…. HIPÓCRISIA.
Como sabemos hipócrisia, é pretensão ou fingimento de ser o que não é.
A hipocrisia é o acto de fingir ter crenças, ideias, virtudes e sentimentos que a pessoa, na verdade, não possui.
A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significam a representação de um actor, actuação, fingimento (no sentido artístico). Os actores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam numa peça teatral. Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos.

François duc de la Rochefoucauld, revelou-nos de maneira mordaz, a essência do comportamento hipócrita: "A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude".
Ou seja, todo o hipócrita finge emular comportamentos correctos, virtuosos, socialmente aceites.

Mas, vem isto a propósito de quê?
Da perda de valores éticos na sociedade e nas comunidades locais.

Ao longo dos últimos anos, temos verificado, de uma forma acelerada, o declínio de valores éticos e deontológicos, desde logo, a começar na educação; passando pelo civismo e culminando com a “atracção do poder”.
O poder, tem a capacidade de “atrair” de uma forma interesseira e hipócrita, todos aqueles que não têm princípios, que não defendem causas; que não são solidários.

Por exemplo: mesmo nas pequenas comunidades (freguesia, município), vemos pessoas que sempre disseram mal, umas de outras pessoas; que estiveram sempre umas contra as outras, (por razões políticas, por razões religiosas, por rivalidade e falta de diálogo entre instituições, ou por criarem confrarias, ou por realizarem os (justos) passeios dos menos jovens); mas, por hipocrisia e por interesse, num determinado momento, se unem num determinado objectivo, (algumas chegando ao ponto de serem instrumentalizadas…);
vemos alguns outros, falarem e defenderem a solidariedade entre pequenas comunidades locais, quando foram “pioneiros”, da discriminação e da segmentação, entre freguesias, (tendo as populações, ficado penalizadas), tudo isto num passado recente;
vemos alguns, que são “satélites” do poder, diria, que têm necessidade de serem hipócritas, porque se tivessem princípios, se defendessem convicções e valores; depois de dizerem o que dizem, já não deveriam “ocupar” esses mesmos lugares.

Já agora, permitam-me que cite Sigmund Freud, in "As Palavras de Freud" Existem infinitamente mais homens que aceitam a civilização como hipócritas do que homens verdadeiramente e realmente civilizados.

Tudo isto, me leva a dizer que o poder atrai…. HIPÓCRISIA.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O que fazer, para vencer a actual crise?

Permita-me que partilhe Consigo, algumas reflexões sobre como vencer a crise, que atinge de uma forma transversal a América, a Europa e os países emergentes, como a China ou o Brasil.

Portugal é um Estado, cujas actuais fronteiras, contam já com 690 anos; tem uma forte identidade nacional e tem honra na sua história colectiva, com IX séculos de existência.

O nosso país, vê-se, hoje, confrontado com um problema, que não foi criado pelo actual Governo da República, (cujos principais responsáveis foram os financeiros americanos), mas que devido à globalização, rapidamente se espalhou a toda a Europa e ao resto do Mundo.

Esta crise, ao contrário da crise de 1929, não é só financeira, e económica, é também energética, ambiental e sobretudo, de valores morais.

A resposta a esta crise, implica uma ruptura com atitudes e modelos já experimentados, no passado, impõe voltar à defesa intransigente dos valores éticos, que devem impulsionar a política, bem como a um Estado forte, intervindo na economia e regulando os mercados.

As respostas a esta crise, devem passar pelo respeito pelas pessoas, pelo trabalho, pela defesa do meio ambiente e pela concertação social.

Mas, o que se passa no “velho continente”?

Na Europa, as respostas tardam em chegar.

Vemos que a Europa a 27 “se desfez”, (ou vai a caminho disso), cada país responde à sua maneira, sem uma acção concertada, não há um projecto europeu concertado.

Na Europa, ninguém sabe para onde caminha a União Europeia. Parece, que se está a “formar” um directório dos países europeus mais fortes, (Alemanha; França e Reino Unido), só estes tomam as decisões, ou restantes 24, “vão por arrasto”…

Com esta crise de características únicas, ou “aprendemos a lição” e avançamos para o projecto europeu, no plano político e social, com uma visão concertada, ou a Europa, entrará em decadência.

Por isso, acho, que só temos um caminho, (em nome das gerações futuras), avançar com o projecto europeu, apelar à mobilização política dos europeístas, não dos neoliberais, uma vez, que tal como escreveu Lampedusa, estes o que pretendem é “que mude o menos possível para que tudo fique na mesma”…

Pelo seu lado, os Estados Unidos da América, já estão a dar respostas no sentido de minimizar e de inverter os danos causados pela crise financeira, iniciada, precisamente nos Estados Unidos da América. Como?

Através de uma maior intervenção do Estado; de mais regulação dos mercados e fundamentalmente, de uma maior protecção das pessoas, (seja a nível da protecção dos depositantes; seja com a criação do “sistema nacional de saúde”), aliando, um incremento dos poderes de regulação, conferidos à Reserva Federal. (evitando, desta forma, especulações desenfreadas e as fraudes financeiras).