Depois do PSD, ter apoiado os três primeiros Planos de Estabilidade e Crescimento – (PEC), apresentados pelo Governo do Partido Socialista, sufragado em Outubro de 2009; resolveu, por uma questão de agenda política interna, colocar em segundo plano, os interesses do País, e com isso submeter Portugal, a uma grave crise.
Bastaram apenas algumas horas, para o PSD, começar a dizer, a desdizer e a dizer novamente outra coisa diferente do que tinha dito anteriormente, vejamos, apenas alguns exemplos:
Aumento do IVA, começou por referir um aumento de 1%; depois 2%; afinal, parece que já não haverá aumento, para 2011….
PEC, no nosso País não aprovaram o PEC-4, devido aos “cortes” que este Plano envolvia; no “Wall Street Journal”, PPC, refere que “não aprovou o PEC-4, porque os cortes previstos, ficavam aquém dos necessários”, tudo isso sem apresentarem qualquer proposta alternativa, por forma a Portugal, não ter que se sujeitar às imposições de outros….
Ou seja, apesar de falar inglês, PPC, fora do País, admite que são precisos mais “cortes” nos bolsos dos Portugueses, em Portugal, os “cortes” previstos pelo Governo, são exagerados. Qual a coerência?
Apesar do Primeiro-ministro ter, de uma forma reiterada, mostrar-se aberto ao diálogo, particularmente, com o principal partido da oposição; este, em vez de apresentar propostas e de fazer com que os Portugueses possam ser capazes de resolver os problemas do seu País, defende a intervenção urgente do Fundo Monetário Internacional – FMI, e com isso o aumento do desemprego; dificuldades para cidadãos, empresas e Governo, no acesso ao crédito; o “corte” drástico no número de funcionários públicos; o “corte” do 13º e do 14º mês.
As próximas Eleições Legislativas, de 5 de Junho, serão, porventura, as mais importantes desde o 25 de Abril.
Nestas, os portugueses vão de uma forma democrática e clara, dizer se preferem a manutenção do Sistema Nacional de Saúde; a manutenção da Educação, para todos; a manutenção do sistema de Segurança Social, ou se pelo contrário, pretendem a privatização da saúde, em que hajam boas condições de saúde, para os mais ricos e para quem tem seguros e outra, para os pobres; em que o Estado suporte financeiramente o colégio de alguns e que os outros tenham baixos níveis de escolaridade; se pretende que se acabe com a ADSE; se pretende que se privatize a Caixa Geral de Depósitos, e com isto, sejam os privados a “ditar” as regras de financiamento.
Ou seja, o que o PSD, propõem aos Portugueses é simples, privatizar tudo o que der dinheiro; continuar público, tudo aquilo que dê prejuízo, e, ainda com outro aspecto importante, “debaixo” do “papão” do FMI. (assim, pode sempre dizer que nem queria aplica a medida a ou b, o “papão”, é o obrigou)…..
Por isso questiono-me, então o PSD, não aprovou o PEC-4, porque eram necessários mais “cortes” financeiros?
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