De acordo com registos do Instituto Nacional de Meteorologia, estamos a vivenciar um Inverno com temperaturas que estão cerca de 5º C mais elevadas que o normal, ou seja, estamos a ter um Inverno, com temperaturas de Verão.
Ora isto está a afetar psicologicamente algumas pessoas de forma variada, vejamos:
os mais jovens (e não só), estão já a fazer uns ótimos dias de praia, com temperaturas amenas e com um mar “chão”; por outro lado, constatamos que, não “fruto” do frio que está a afetar algumas regiões mas antes em consequência da drástica baixa de poder de compra, (em particular dos mais idosos), estes deixam de poder comprar a medicação, deixam de fazer uma alimentação equilibrada, deixam de poder usar a eletricidade, o que faz com que o número de idosos mortos tenha subido para números nunca antes atingidos, cerca de 6.000 em duas semanas.
As altas temperaturas, também se estão a fazer sentir pelos lados de Belém, já que de um momento para o outro e sem motivos justificativos, o Sr. Presidente da República, talvez pelo facto de ter apanhado sol em excesso, difere um rude e grave golpe nas relações institucionais e no modus operandi do sistema democrático português.
Digamos, a bem da verdade, que se tivesse desferido este ataque inusitado durante a campanha eleitoral Presidencial de 2011, teria sido mais correto, além de que talvez fizesse com que hoje não ocupasse a cadeira da Presidência...
Poderia ter ainda alguma razão lógica, se já tivesse terminado o seu atual mandato e em jeito de memórias, quisesse partilhar com os Portugueses a sua angustia ou talvez não, pelas suas relações institucionais, bem diferentes no 1º mandato do Governo do Eng.º Sócrates do que as tidas durante os dois anos do 2º mandato do Governo do Eng.º Sócrates...
Agora, numa altura em que o país está a braços com uma grave crise económico-financeira e social, oriunda desde os anos de 1985 com a “injeção” na máquina administrativa do Estado com cerca de 50.000 novos funcionários públicos, numa altura em que se pedem sacrifícios às famílias, numa altura em que as famílias e as empresas lutam para não pedirem insolvência, numa altura em que o número de desempregados atinge o número record de 14,6%, numa altura em que os jovens são aconselhados a deixar o seu país e as suas famílias para trás, em busca de um futuro melhor no estrangeiro, numa altura em que os jovens estudantes reclamam por melhores condições e para que lhes paguem as Bolsas de estudo, temos no País quem, com responsabilidades políticas, se queixe e pelos vistos, “seja piegas”, informando todos os portugueses que o valor das reformas, cerca de 7.000 euros, não lhe chega para fazer face às suas despesas mensais…
Não acham que isto só é minimamente explicável e justificado com o facto de estarmos a ter temperaturas com mais 5º C?
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