segunda-feira, 7 de maio de 2012

O país que eramos em 1970 e o país que somos em 2011 …

De acordo com os indicadores de mudança social em Portugal entre os anos de 1970 e 2011, podemos constatar que em quase quatro décadas o País evolui muitíssimo, vejamos:

a)      Dados referentes a 1970
População com menos de 15 anos em % da população residente – 28,5
Índice de envelhecimento – 34

% de alojamentos familiares com água canalizada – 47,4%
Taxa de mortalidade infantil – 55,5%0

Esperança de vida à nascença do sexo masculino – 64
Esperança de vida à nascença do sexo feminino – 70,3

Índice sintético de fecundidade – 3
% de população residente que não sabe ler nem escrever no total da população com 15 ou mais anos – 35,2

% de população residente com ensino superior no total da população com 20 ou mais anos – 0,9
Alunos matriculados no básico – 1.316.279

Alunos matriculados no secundário – 27.028
Alunos matriculados no ensino superior – não determinado

Alunos diplomados – Não determinado
Doutoramentos – 61

Número de desempregados (milhares) – Não determinado
% de mulheres no total de desempregados – Não determinado

% de homens no total de desempregados – Não determinado

% de população empregada no sector 1º - Não determinado
% de população empregada no sector 2º - Não determinado

% de população empregada no sector 3º - Não determinado
PIB per capita – 135.


 b)      Dados referentes a 2011
População com menos de 15 anos em % da população residente – 14,9

Índice de envelhecimento – 128,6
% de alojamentos familiares com água canalizada – 99,4%

Taxa de mortalidade infantil – 2,5%0
Esperança de vida à nascença do sexo masculino – 76,4

Esperança de vida à nascença do sexo feminino – 82,5
Índice sintético de fecundidade – 1,37

% de população residente que não sabe ler nem escrever no total da população com 15 ou mais anos – 9,2
% de população residente com ensino superior no total da população com 20 ou mais anos – 7,9

Alunos matriculados no básico – 1.223.151
Alunos matriculados no secundário – 413.748

Alunos matriculados no ensino superior – 396.268
Alunos diplomados – 61.140

Doutoramentos – 1.569
Número de desempregados (milhares) – 706

% de mulheres no total de desempregados – 48,2
% de população empregada no sector 1º - 9,9

% de população empregada no sector 2º - 27,3
% de população empregada no sector 3º - 62,8

PIB per capita – 13.064,3
Como facilmente se constata, Portugal em 41 anos evoluiu bastantes tendo-se verificado uma diminuição da população jovem (menos de 15 anos); um aumento brusco do índice de envelhecimento ; um aumento brutal no número de alojamentos familiares com água canalizada; uma drástica descida da taxa de mortalidade infantil; um aumento da esperança de vida à nascença para homens e mulheres sendo que para estas passou dos 70,3 anos para os 80,4; verifica-se uma diminuição do índice de fecundidade para menos de metade; uma diminuição acentuada da população residente que não sabe ler nem escrever com 15 ou mais anos; um aumento dos jovens ao ensino superior tendo-se mantido o número de alunos inscritos no básico, verificando-se um aumento de 15 vezes no número de inscritos no secundário tendo o número de matriculados no superior atingido os 396.628 alunos. O número de diplomados superou os 61 mil e os Doutores ultrapassaram os 1.500.
Em termos do número de desempregados, este atingiu os 706 mil, destes 48,2% são mulheres. A população trabalhadora encontra-se distribuída da seguinte forma:

O Sector Primário e o Secundário, têm vindo a perder trabalhadores, tendo em 2011 atingido respetivamente os seguintes números – 9,9% e 27,3%. Já o Sector Terciário tem vindo a atrair trabalhadores, tendo atingido o número de 62,8% do total dos trabalhadores.
Finalmente, o Produto Interno Bruto per capita, tem vindo a aumentar imenso desde a década de 70 (135) atingindo no ano de 2011 o valor de 13.064,3.

Pelo que fica demonstrado que vale a pena viver em Democracia e com Liberdade, que a nossa adesão à Comunidade Económica Europeia, foi um sucesso e que apesar do que já conseguimos evoluir ainda há indicadores que precisamos melhorar, sendo neste momento, o mais preocupante o número de portugueses desempregados.


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