O uso do poder de compra, como fonte criadora de emprego, permite que o Município utilize esta ferramenta apta a desenvolver políticas públicas voltadas para o desenvolvimento local; permitindo assim, potencializar a economia da região, incrementando e desenvolvendo a competitividade industrial e tecnológica; estimular as empresas locais a melhorarem a qualidade dos bens, serviços e obras; incentivar a formarem parcerias e arranjos produtivos, com crescentes ganhos para a economia e para o desenvolvimento locais.
Na verdade, além da sua função básica de suprir a administração pública com bens e serviços, o processo de contratação pelo Município, pode ser uma estratégia de políticas voltadas para o desenvolvimento económico sustentável, para a criação de emprego e contribuir para a erradicação da pobreza e das desigualdades sociais. De forma prática, o uso do poder de compra relativamente às Micro e Pequenas Empresas – (MPE), (que geram seis vezes mais empregos do que as médias e grandes empresas), é um meio eficaz de reinvestir o orçamento municipal no local, de forma a gerar riqueza, incrementar o rendimento e contribuir para o desenvolvimento tecnológico. Dito de outra maneira: o dinheiro fica no município !!!
Assim, as unidades comprometidas com o desafio de melhorar as condições de vida da sua comunidade devem ter por missão incentivar políticas de desenvolvimento que consigam gerar emprego e distribuir rendimentos.
Ora, o uso do poder de compra da câmara permite que:
- os fluxos de negócio e criação de rendimento se distribuam no contexto local ou Metropolitano;
- aumentem os rendimentos das famílias;
- promovam o desenvolvimento do mercado, gerando aumento da arrecadação de impostos que reverterão em receita para o Município, podendo ser reinvestido em programas e ações locais.
Ou seja, cria-se um ciclo de desenvolvimento sustentável, pois, a comunidade que produz para o mercado local e regional, em geral, consome também produtos do mercado local e regional.
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