Com efeito, a realidade já não é o que era e por isso, o próximo ano vai ser demolidor para todos os cidadãos, eis as medidas que o Governo de direita, de uma forma unilateral, definiu para o ano que se aproxima, indo “além do compromisso assinado com a troika…”:
As receitas no sector da Saúde vão aumentar; “fruto” do aumento das Taxas Moderadoras, de acordo com a Portaria nº 306-A/2011, de 20 de Dezembro, respectivamente:
Consulta de medicina geral e familiar ou outra consulta médica que não a de especialidade 5,00 €;
Consulta de especialidade, 7,5€;
Consulta no Domicilio, 10€;
Consulta médica sem a presença do doente, 3 €;
Serviço de Urgência Polivalente, 20€;
Serviço de Urgência Médico-cirurgica, 17,50€;
Serviço de Urgência Básica, 15€;
Serviço de Atendimento Permanente ou Prolongado, 10€.
As indemnizações, por despedimento, vão diminuir; ou seja, passar dos actuais 20 dias, para 8 a 12 dias, (ainda está em estudo…);
O sector das telecomunicações, serviços postais, EDP e Estradas de Portugal, vão ter “fortes cortes”, no ano que se aproxima;
Toda uma série de serviços, desde transportes públicos, EDP, Saúde, Educação; sector da alimentação, vão sofrer um aumento, apenas considerando o aumento da taxa do IVA de 6 para 23%, o que implica um aumento superior a 400%.
Os funcionários públicos, vão “sentir” particularmente a força do Governo, vejamos:
O Governo (PSD/PP), vai reforçar os mecanismos de mobilidade, “nomeadamente mobilidade geográfica”, até ao fim do primeiro semestre, no sector da Saúde; da Segurança Social e do Emprego;
O Governo fará a revisão dos escalões salariais da função pública; aumentará a pressão sobre a redução (despedimento) do número de funcionários públicos;
Para não aumentar os vencimentos dos funcionários públicos, negociará directamente a criação de um banco de horas em todas as empresas públicas, ao longo de 2012;
Os médicos, passarão “a ver” mais 20% dos doentes nos serviços públicos de saúde, ou seja, passar dos (em média), 1500 utentes para os 1800;
As empresas públicas terão um “corte” de 15%.
Além do já referido, o Governo, prepara-se para limitar os aumentos, no sector privado.
A acrescentar a tudo isto e no caso particular do Município de Gaia, gerido pelo ex-líder do PSD, (…e previsível candidato ao Município do Porto…), com suporte na coligação de direita, (PSD/PP), vai diminuir o rendimento líquido dos Gaienses de uma forma brutal, uma vez que estes vão pagar o Imposto Municipal de Imóveis, no seu valor máximo; o valor do consumo de água e o “indexante” saneamento, com um aumento de 8%; e pela primeira vez, (…para “ajudar”…), vão passar a pagar a partir de Janeiro, a Taxa de Protecção Civil….a juntar a todos os “habituais” aumentos de inicio de ano…
Ao mesmo tempo que isto acontece, verificamos que apesar do executivo municipal de Gaia, ter avançado com “os táxis” para os Vereadores (eleitos pela população), ou seja, as viaturas passam a ser “requisitadas”; tentando, por esta via reduzir custos; os assessores, directores municipais, administradores de empresas municipais e afins, continuam a passear-se pelo nosso município e não só, com as viaturas, combustível, seguros, telemóveis e demais regalias, pagas com os nossos impostos.
Constatamos, ainda, que as empresas municipais que não têm resultados financeiros positivos há vários anos, continuam a acumular ano após ano, prejuízos na ordem dos milhões de euros…
Enfim, espero que a realidade que se aproxima em 2012, permita que cheguemos ao fim do ano e tenhamos uma melhor qualidade de vida; que o desemprego tenha diminuído drasticamente; que não tenha havido necessidade dos Gaienses terem emigrado na busca de melhores condições de vida, para os PALOP…
Para finalizar, formulo Votos de um 2012, com muita saúde, muito espírito de sacrifício e “façam o favor de serem FELIZES”, mesmo sem o subsídio de Férias e de Natal...
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