quarta-feira, 13 de abril de 2011

Os Portugueses, vão “pagar” caro o sentido “IRREDUTÍVEL” do PSD …..

Desde a minha última crónica que os Portugueses ficaram a saber que afinal, o PSD mostrou-se irredutível, não chegando a acordo com o Plano de Estabilidade e Crescimento-4, apresentado pelo Governo do PS, porque afinal é preciso pedir mais sacrifícios aos Portugueses do que os apresentados nesse PEC…

Ou seja, enquanto o Governo, tentava o diálogo com a Oposição, visando minimizar o pedido de sacrifícios aos Portugueses, PPC, numa entrevista ao “Wall Street Journal”, assumiu o compromisso, em inglês, de que os Portugueses necessitam de fazer ainda mais sacrifícios de forma a que se atinjam os 2,3% em 2013….

Com uma estratégia a pensar somente nas sondagens e no próprio umbigo, o PSD deitou para o “caixote do lixo”, 6 anos de reformas estruturais, efectuadas pelos Governos do Partido Socialista, sob a liderança do Eng. José Sócrates.

Estes, foram anos em que se efectuaram as seguintes políticas públicas: Eficiência energética; a defesa da Educação para Todos; a reforma da Segurança Social, mantendo a Protecção Social, para Todos; a defesa e modernização do Sistema Nacional de Saúde; um enorme incremento nas Exportações; investimento público, a requalificação das Escolas Secundárias; a “aposta”, no plano tecnológico; a simplificação da administração pública; o apoio às empresas; um enorme investimento na ciência; a defesa da igualdade de género; o acesso a “maiores de 23 anos”, ao ensino superior a pessoas, que já não estudavam há alguns anos”, entre outras medidas… Mas, a tudo isto, a Oposição em uníssono, deitou fora… ao rejeitar o PEC- 4, sem terem apresentado uma única proposta alternativa……

O que temos vindo a ouvir de dirigentes do PSD, desde então, é a uma tremenda confusão, por parte do maior partido da oposição, que em vez de ter sentido de Estado e de se preocupar com Portugal, apresenta medidas avulsas, como: a realização de contratos verbais; o despedimento sem justa causa, o despedimento de funcionários da função publica, a mobilidade obrigatória destes funcionários, e se não concordarem, serão despedidos…..é esta a “democracia” de alguns…

Será que se porventura, estes chegassem ao Governo do País, só efectuariam transferências obrigatórias, previstas na Lei, às câmaras do PSD? (a exemplo, do que já foi feito pela Câmara de Gaia, em relação a 5 juntas de freguesia do município de Gaia….)

Penso, que face à gravíssima crise económica, política e social, que se instalou em Portugal, desde a passada 4ª feira, não estamos em época de permitir que pessoas, sem experiência, possam governar Portugal. Assim, dia 5 de Junho, vamos exercer livremente o nosso direito cívico de nos expressarmos e darmos, novamente, uma maioria às listas de candidatos apresentados, pelo Partido Socialista… E, demonstrarmos que a irredutibilidade de alguns, em dialogar, vai ser paga por todos os Portugueses…

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